Elói Inácio Carmezini nasceu em 24 de setembro de 1942 em Tijucas,
Estado de Santa Catarina, na localidade chamada Pinheiral, (27º 25' 31.15"S 49º 05' 43.18"O) no hoje
município de Major Gercino (SC),
filho de agricultores, seu primeiro mestre foi, também, um agricultor de origem polonesa, chamado
José Lichewsky, (de quem se lembra ainda hoje), que, quando ele tinha 8 anos de idade, o ensinou a
esculpir a perna de um boneco para o teatro de marionetes. Isso aí por volta de 1950.
Esculpiu com uma faca de sapateiro que ele lhe
emprestou.
Adquiriu muita habilidade no uso de formões, desde
pequeno. Seu pai era carpinteiro e tanoeiro e esse tipo de ferramentas era
comum em sua casa.
No ginásio aprendeu algumas noções de desenho,
perspectiva e sombreamento, mas nunca se julgou bom desenhista.
Paradoxalmente, pinta retratos de pessoas que se
reconhecem dentro do seu traço áspero e cores conflitantes.
Todo o seu trabalho se resume no seu grande esforço autodidata:
aprende tudo o que quer, por si mesmo, geralmente, sem ajuda de quem quer que
seja. Foi sozinho que aprendeu vários idiomas, programação e computação
gráfica.
Possui obras espalhadas por países das Américas,
Europa e Oriente Médio.
Sua primeira exposição foi na festa do Bi-Centenário
de Lages (SC), em 1966.
Depois, somente veio a expor na Festa Nacional da
Maçã em São Joaquim (SC), em 1976.
Então, já era bastante conhecido, principalmente
pelas esculturas em madeira.
Em 1979, recebeu elogios da crítica especializada,
destacadamente de Harry Laus, na PanArte79.
Desde então, fez exposições em São Miguel do Oeste
(SC), Chapecó(SC), Jacarezinho (PR), Curitiba (PR), Joinville (SC), Blumenau
(SC) e Florianópolis (SC)
Fez inúmeras exposições dentro do Banco do Brasil,
do qual foi funcionário, e nas AABBs.
Um incêndio que destruíu sua casa nos Açores,
Pântano do Sul - Florianópolis, em 1999, também destruíu todos os seus
registros relativos a exposições, prêmios, menções, etc...
Toda a sua obra está numerada seqüencialmente.
(Exceto cerca de 60 peças, criadas no período de 2000 a 2002, que não receberam
o número em seu verso, mas foram fotografadas).
A obra em escultura e pintura, já ultrapassa um milhar de peças e
continua crescendo a cada dia que passa. Os desenhos, em
papel "canson" somam-se às centenas.
Não tem firulas na cabeça a propósito da sua obra.
Esculpe e pinta, porque gosta das formas e das cores.
Segundo ele, que se danem os estilos, os modismos
e o que possam dizer a respeito.
Não procura interpretar coisa alguma e nem dar
explicações transcendentais a respeito de cada trabalho. Simplesmente pinta
ou esculpe, pelo prazer de pintar e esculpir. Essencialmente busca sua
satisfação íntima.
Diz sempre que esculpe para acariciar as formas com
as mãos e com os olhos; pinta, para extrair e mostrar as cores que estão no
seu íntimo.
Polêmico e contestador, ágil de raciocínio,
deleita-se escrevendo pequenas histórias, que publica na Internet, geralmente
permeadas de malícia e humor e fazendo críticas, às vezes contundentes a
respeito dos mais variados e polêmicos assuntos.
Faz artes para encantar-se, para ficar feliz e trazer
felicidade para aqueles que o rodeiam; para sentir que nas cores e nas formas
está sempre a mão do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, em Quem não crê,
porque tem certeza que existe.
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