"O mundo assistiu comovido à justa homenagem prestada pela Inglaterra à 'Princesa do Povo', que, como Inês de Castro, foi rainha depois de morta." Vera Lucia Batzli |
Se não houvesse texto algum, as fotos teriam
falado por si sós. Está aí uma reportagem de bom gosto, inteligente e sensível
("Nos braços do povo", 10 de setembro).
Irene Zietemann
São Paulo, SP
A realeza se curvou diante da majestade.
Prevaleceu o desejo do povo de se despedir de sua princesa. As flores atiradas
em seu cortejo simbolizaram o orgulho retomado de uma nação que já não aceita a
monarquia como ela é, distante de um mundo de verdade.
José Osmar Abib
São Bernardo do Campo, SP
Antes da tragédia, seria quase impossível imaginar
que a princesa Diana fosse tão amada e querida no mundo inteiro. Tentar buscar
culpados não trará de volta as vítimas do trágico acidente. Que a imprensa
possa continuar exercendo seu papel de informar, função que com toda a certeza
a revista VEJA tem desempenhado com brilhantismo e isenção.
Marlon A. Silva
Salvador, BA
"O mito eternizado" (10 de setembro) é
verdadeira página de arte jornalística, que reúne o trágico, o mitológico, o
épico e o lírico, levando o leitor a se curvar ante tal seriedade,
característica da verdadeira imprensa.
Ivanova dos Santos Dias
Soares
Fortaleza, CE
A morte de Diana, trágica e dolorosa, expõe para
todos os perigos de uma vida dedicada ao público, incluindo-se aí os aspectos
privados de uma vida conjugal.
Renato Monteiro de Castro
Scher
Campinas, SP
Espero que os grandes e poderosos de todo o mundo
desçam do pedestal e sigam o exemplo deixado por essa linda moça, que por seus
atos simples e humanos está abalando todo um império. Ser grande é ajudar os
pequenos.
Carlos Eduardo Calfat
Salem
São Paulo, SP
Não é hora de fazer campanha contra os paparazzi,
e sim contra o excesso de velocidade.
Hugo Chusyd,
16 anos
São Paulo, SP
Com a morte de Madre Teresa, desaparece uma das
últimas imagens místicas e tradicionais da Igreja Católica romana: a freira
estilizada ("Santa dos pobres", 10 de setembro).
João Batista Souza Godinho
Campo Grande, MS
Parabéns a VEJA pela entrevista com o presidente
Fernando Henrique Cardoso ("As razões do presidente", 10 de
setembro). Pode-se divergir de muito pouco no tocante ao acessório, mas é
impossível divergir do principal. O texto reflete a alta postura intelectual
não somente de quem soube dar a entrevista como de quem soube tomá-la.
Arnaldo Lacombe
São Paulo, SP
Com a vergonha somada aos privilégios novos e
antigos que a reforma da Previdência trará, não é possível que mister FHC não
se intimide ao acusar o PT pela manutenção de privilégios.
Carlos Denner dos Santos
Montes Claros, MG
Talvez agora as pessoas possam compreender melhor
por que enquanto as "esquerdas" ladram a "caravana-Brasil"
avança. Temos um grande sociólogo como fiel da balança.
André Valente Pacagnan
Santa Maria, RS
Ao contrário do que disse o presidente, Gilberto
Freyre não romantizou as relações entre brancos e negros no Brasil colonial.
Quem lê Casa Grande & Senzala sem preconceito contra os pioneirismos
nordestinos percebe que seu autor não negou violências de senhores contra
escravos. Como historiador social tão sábio quanto Sérgio Buarque de Holanda,
Gilberto Freyre mostrou todos os males da escravidão, elogiando, entretanto, a
mestiçagem praticada pelo colonizador português.
Edson Nery Fonseca
Olinda, PE
FHC é somente um intelectual de profissão. Os 150
milhões de alunos assistindo a seu simpósio-maratona aprenderam a prestar às
palavras dele a mesma atenção que prestam às do papa. Ele também acredita em
igualdade, justiça, saúde, educação e vida decente, mas há três anos mostra
pouca capacidade de transformar conceitos em resultados.
Hanns John Maier
Ubatuba, SP
Críticos e oposicionistas de plantão, carentes de
bandeiras e desnorteados ante o estadista em que se transforma FHC, terão nessa
entrevista com que se preocupar: a reeleição é um fato.
David Andrade do Monte
São Paulo, SP
Ler a entrevista foi um fardo difícil. Tão difícil
de entender quanto as intenções do governo FHC. É muita erudição para um
analfabeto. Não admira que o Congresso não o compreenda: é muita teoria para
pouca prática. É tanta citação que me pareceu não ter sobrado lugar para as
próprias idéias.
Elói Inácio Carmezini
Florianópolis, SC
Senti-me confortado quando li a entrevista com o
professor Pasquale (Amarelas, 10 de setembro), expressando a preocupação com a
"última flor do Lácio inculta e bela". Hoje, ser professor de
português é lutar contra todos. Leciono português há 36 anos e nunca vi tanta
barbaridade. Os professores colegas de português e de outras disciplinas,
muitas vezes, erram mais no trato com o idioma do que os alunos. A desculpa
para a ignorância deslavada é que o importante está na compreensão dos outros.
Alfredo Scottini
Blumenau, SC
É deplorável o desapreço com que a maioria dos
brasileiros trata sua língua, como se o idioma não estivesse entre o que de
mais precioso há no patrimônio cultural de um povo. Estive uns poucos anos no
exterior e ao retornar assustou-me o crescente desleixo com que se fala o
português entre nós.
Joanyr de Oliveira
Brasília, DF
Da série dos ótimos anúncios com o professor
Pasquale, existe um de difícil mastigação: o do plural de hamburger. Sendo
o nome do sanduíche uma palavra estrangeira, poderemos dizer que seu plural hamburgers,
correto na língua em que foi criado, está errado em português? Por que é que
sua imaginária versão em português, hambúrguer, conservaria um
"h"? Eu comeria mais feliz dois ambúrgueres, sem "h".
Aliás, para aportuguesar com retidão, deveríamos estar pedindo um biguiméque,
aquele com dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial,
cebola, picles, pão com gergelim e mais um "h". Meu Deus, com tanta
coisa para resolver por aí, vem o professor Pasquale prejudicar minha
tranqüilidade ao pedir um sanduíche do maquedônaldes. Dá lá uma pítça e um
daiéti espráite, vai.
Jorge Paulo Ribeiro
Rio de Janeiro, RJ
Quanto à palavra trolebus, registrada como
oxítona no dicionário Aurélio, assim o foi por ter sido oxítona a sua
forma de registro no Vocabulário da Língua Portuguesa, de F. Rebelo
Gonçalves. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia
Brasileira de Letras, consigna as formas oxítona e proparoxítona. A questão da
grafia da palavra fôrma é mais grave, pois põe em dúvida a pureza do
método lexicográfico de Aurélio, o homem: a forma acentuada fôrma para
distinguir de forma (assim como pêlo, pêra, pôde) é mantida no projeto
de reforma ortográfica ora em tramitação.
Marina Baird Ferreira e Margarida dos Anjos
Coordenadoras do Novo Dicionário Aurélio
Maria Carlota da Rosa
Consultora
Rio de Janeiro, RJ
Pobre português, tão aviltado. Quando tem uma
chance, ironicamente, subtraem-lhe uma página, como na entrevista com o
professor Pasquale. Pedro
José Cilnyk
São Paulo, SP
Sobre a reportagem "Grã-finos na lona"
(10 de setembro), cabe esclarecer, quando dizem que meu pai "aos 15 anos
de idade não sabia amarrar os sapatos", que naquela idade ele já fizera o
tiro de guerra e havia entrado para a Faculdade Nacional de Medicina, onde se
formou, em 1939. Quanto aos fatos ocorridos com o Banco Boavista, meu pai já
não era responsável pela administração executiva dessa instituição há mais de
dez anos. Portanto, nenhuma responsabilidade a ele se atribui pelo desfecho
desse tradicional banco.
José de Paula Machado
Rio de Janeiro, RJ
Em nenhum momento o governo do Paraná foi
informado pela diretoria da Renault de que a empresa estaria interessada em
paralisar as obras de sua unidade brasileira. Na abertura do Salão do Automóvel
de Frankfurt, o presidente mundial da empresa, Louis Schweitzer, declarou que
além do projeto original, que só previa a produção da van Mégane Scenic, a
empresa montará também o sucessor do Clio, a partir de 1999. No ano seguinte,
um terceiro veículo sairá das linhas de montagem da unidade de São José dos
Pinhais: o Kangoo, lançado em maio na Europa ("Mão única", 10 de
setembro).
Jaime Tadeu Lechinski
Secretário de Estado da Comunicação Social
Curitiba, PR
VEJA publica nota na seção Radar ("A última
de Alagoas", 10 de setembro) em que envolve meu nome no assassinato do
cidadão alagoano Dimas Holanda, fato ocorrido nesta capital em 3 de abril do
corrente, época em que não me encontrava investido do mandato de governador do
Estado. Não tive nenhum envolvimento, direta ou indireta, por ação ou omissão,
no aludido evento criminoso. Determinei ao senhor secretário da Segurança
Pública, general José Siqueira Silva, a reabertura das investigações sobre o
assassinato, com a designação de um delegado especial para presidi-las. Com idêntico
objetivo, me dirigi ao procurador-geral de Justiça, solicitando-lhe a indicação
de um representante do Ministério Público Estadual para acompanhar os trabalhos
de investigação.
Manoel Gomes de Barros
Governador
Maceió, AL
Sobre a nota "Um sem-banco ricaço" (10
de setembro), deixo claro que o valor que as engarrafadoras receberão pelo
negócio será em sua totalidade destinado a pagar dívidas, mesmo assim restará
um saldo devedor maior do que o valor recebido, que está sendo pago pelo Grupo
Calmon de Sá como dação em pagamento de bens de sua propriedade.
Angelo Calmon de Sá
Salvador, BA
Em 15 de março de1996, tomei posse no Tribunal de
Alçada Cível do Rio de Janeiro. O mesmo teve meu nome incluído pela Ordem dos
Advogados do Brasil, numa relação de seis advogados. A lista foi encaminhada
pela entidade aos 25 desembargadores do Orgão Especial do Tribunal de Justiça,
que a reduziu a três. Tendo, em seguida, o governador Marcello Alencar
escolhido o meu nome. Para concorrer à lista sêxtupla, foi preciso comprovar,
por meio de documentos, o exercício profissional advocatício pelo período de
dez anos, bem como trabalho jurídico de minha autoria, conforme determina o
Artigo 94 da Constituição Federal. Após profundo exame da documentação, pela
OAB/RJ, foi publicado o edital com a relação de todos os advogados inscritos,
sem que houvesse, no prazo legal, nenhuma impugnação (Curtas, 27 de agosto).
Cláudio de Mello Tavares
Rio de Janeiro, RJ
A reportagem "Os dias de conforto continuam", publicada na edição de 20 de agosto de 1997, afirma que Eduardo Magalhães Pinto, um dos antigos donos do Banco Nacional, "freqüentemente é visto tomando porres e virando a madrugada em boates do Rio de Janeiro". A informação não é verdadeira. Eduardo Magalhães Pinto nunca se comportou dessa maneira. VEJA lamenta o erro.
Museu da República
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CORREÇÕES: Na seção Hipertexto (3 de setembro), na nota sobre a chegada de módulos de memória falsificados, foi publicada por engano a foto de um módulo da Itaucom. Os módulos com problemas, porém, vêm apenas com a inscrição "Made in Taiwan", sem especificação de marca. Na entrevista com o presidente Fernando Henrique Cardoso (10 de setembro), a foto publicada na página 23 não é do historiador americano a que o presidente se refere, Samuel Huntington..