A agenda
antiecológica avança – Embora muitos, desacostumados
com a Democracia, desaprovem a Lei ambiental aprovada pela Assembleia
Legislativa de Santa Catarina, o que os nossos deputados fizeram foi um simples
exercício de Democracia, respondendo ao desejo do Povo que representam.
A Senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina da Silva, deveria
saber disso e, também, deveria ter aprendido a lição dada ao Brasil pelos
catarinenses na Guerra do Contestado, no início do século passado, quando o
Governo Federal, alheio aos milhares de habitantes das matas catarinenses, doou
à Lumber, multinacional norte-americana, quinze quilômetros
para cada lado da ferrovia a ser construída entre São Paulo e Rio Grande do
Sul. Os caboclos pegaram em armas e viraram bandidos, quando a História hoje
nos mostra que os verdadeiros bandidos usavam farda. Milhares foram
assassinados, presos, torturados e execrados.
O Código Florestal está a fazer a mesma coisa: os
que vivem da terra foram ignorados e vilipendiados.
Agora, ambientalistas do asfalto, que sequer mantém
um vaso de flores em seus apartamentos, estão aí a fazer continência com o
chapéu dos outros.
Ninguém é contra a preservação das matas ciliares.
Porém, é
necessário que os pequenos proprietários rurais, que desde sua chegada como imigrantes,
somente puderam adquirir pequenas áreas e com elas fizeram a grandeza e a
riqueza do sul do País, não sejam espoliados dos meios de subsistência que
possuem.
Estudem a maneira correta de fazer um código
florestal para um País do tamanho do nosso e, sobretudo, sejam representantes
do povo e não reisinhos de araque que provocam risos
nos estrangeiros.
(Corresponência enviada à revista Carta Capital, em 07.04.2009